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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Primeiro Contexto

Não entendemos um suicida Até acordarmos de uma tentativa Sem alternativa, de tirar a vida Essa enxaqueca é colica mental Na cólera de uma ressaca moral Sorrindo, como se fosse normal Ao aprender com amor, ódio e ensaio A tentativa e o erro, os laços do cadarço Toda luz e escuridão dentro do acaso Geralmente eu viajo pela paisagem Não pela chegada, nem pela estalagem Pela cidade distante, o cenário e a miragem Um horizonte em amplitude é perfeito Desfoca detalhes e esconde os defeitos Desloca o estreito e ilumina os efeitos As luzes de longe são tão bonitas E é por isso que eu prefiro essa vista Não só a distância, pela pintura do artista Logo tem mais fogos de final de ano Logo chega o que tanto está esperando Logo se vai o que tanto esteve guardando Nada fica, nem o seu aprendizado Tudo pode ser esquecido e apagado Meras cinzas que o tempo tem levado Mas nosso instinto é ter fé e veemência Talvez seja isso aquilo que nos fortaleça A clareza entre o l

Romance

A surpresa vem junto dessa calmaria Ouço sussurros em meio aos gritos Bonança e serenidade para infantaria Impávidos esperando como um rito A carta de adeus será entregue Esperando medalhas e bandeiras em porta trancada O herói que não mais se ergue Dia bonito, sem chuva, em coro proclama a armada E na lápide diz; Aqui jaz um mártir de seu país E às vezes achamos loucura os que se matam pela religião Mas quem sou eu para julgar quem morre feliz? Se muitas vezes não vivemos assim, mas sim em depressão Tentamos ser desapegados, mas não é fácil a lição Queremos algo que seja mais do que simples adição Que seja o milagre da multiplicação, numa divisão Repartimos para sermos ou termos mais em reflexão E aí temos canções, filmes, livros e novelas Que nos emocionam e nos fazem rir com a tela Acaba a força e como é viver com as velas? Às vezes nos esquecemos que a vida é tão bela Eu nunca estive em uma dessas realidades que me foram trazidas Mas verdadeiramente me emo

Flanco

Pra ti pode até parecer tarde E há quem retarde Fazem-nos parecer covardes E ainda dão alarde Não é sobre o que vão dizer Mas sim, sobre o que você irá fazer E, não é apenas sobre o ser Mas sim, do que está pra acontecer Sobre todo o porque não respondido De todo o seu adeus evitado Sobre todos os seus fatos escondidos Do desejo de ser revitalizado O próximo passo de quem se ergue E o abrir dos olhos de quem imerge Muitos acordam e ainda está escuro Ainda mais nesse horário de verão absurdo Muitos deformam o que é conteúdo Transformam a sabedoria em um vago culto Mas oculto, onde ficam suas verdadeiras intenções E nem toda lacuna precisa ser preenchida A benção de amaldiçoados explodindo em canções Em orações e corações sem não ter saída Enfim, não se importem com aquilo que acontece ao seu redor Quem te salva é a sua fé e não tem força quem te deseja o pior Batalhas deixam cicatrizes Mas nem sempre sobre nossa pele e nosso corpo Temos diferentes diretr