Quantas poesias a tristeza já me trouxe?
Em quantas teorias imparciais eu já me perdi?
E de escória em escória, há quem fosse
Remendos em remendos das vezes que sorri...
Não sou a cura de seu porre, eu nem ao menos tento
Não busco a cura de minhas neuras e deixo ao vento
Das vezes que a solidão me pareceu a melhor companhia
Coloquei nossas musicas antigas em meu bolso e saí
Das vezes que a multidão se fazia de silencio em sinfonia
Era como um clipe cinza de bandas grunges pra mim
Óculos escuro e protetor solar de uma Terça qualquer
Observo o homem em sua cadeira de bar
Olhando pra nenhum lugar, talvez vazio, talvez cheio
Tão solitário e todos ao redor a conversar
O que se passa em cada Universo, nem dá pra saber
Não sei nem o que se passa no meu ou como proceder
Nem deu tempo de ler meu horóscopo hoje...
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