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Antunes

Quantas poesias a tristeza já me trouxe?
Em quantas teorias imparciais eu já me perdi?
E de escória em escória, há quem fosse
Remendos em remendos das vezes que sorri...

Não sou a cura de seu porre, eu nem ao menos tento
Não busco a cura de minhas neuras e deixo ao vento

Das vezes que a solidão me pareceu a melhor companhia
Coloquei nossas musicas antigas em meu bolso e saí 
Das vezes que a multidão se fazia de silencio em sinfonia
Era como um clipe cinza de bandas grunges pra mim

Óculos escuro e protetor solar de uma Terça qualquer
Observo o homem em sua cadeira de bar
Olhando pra nenhum lugar, talvez vazio, talvez cheio
Tão solitário e todos ao redor a conversar

O que se passa em cada Universo, nem dá pra saber
Não sei nem o que se passa no meu ou como proceder

Nem deu tempo de ler meu horóscopo hoje...

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Verdadeira Oração

Uma paz de não estar aqui Uma meditação para chorar e sorrir Um motivo de ser e sentir O corpo cobrir, a alma vestir e partir Quando o arrepio não é calafrio Quando o escuro não é sombrio Quando o silêncio não é desafio Quando distância não é hospício Faz contato com o seu Deus...

O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!