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Mostrando postagens de junho, 2017

Idealismo Ingenuo

Uma intenção que vale Sua tulipa de origami O perfume que se inale Seu mel, meu enxame Sou aquele olhar aflito No tempo que para Junto ao peito descrito Sua franja, sua tiara Somos muito de pouca conversa Platônicos de toda uma vida dispersa Somos aqui, a atmosfera reversa No caos, na gravidade e na promessa Planos malucos de quem desenha Não escolhe suas cores Deixa fluir em toda a sua resenha Mas de poucos amores Sou o Hoje cheio de passado No quarto calculo Olhar da noite, céu estrelado Silencio, vocábulo Ainda somos muito de pouca conversa (...)

Estamos em Obras

Nós estamos em obras Em meio a chuvas de veneno de cobra Por hora, colhendo sobras Mas plantando sorriso pra ver se dobra Ver se multiplica e assim não se limita Ver se infinita conforme se conjuga, se verbaliza Ver a quem irrita e de quem o olho brilha Ver o abrir dos braços enquanto a briza revitaliza Nós estamos em construção, em edificação Enraizando pilares, na sintaxe de galhos, frutos e ambição Erguendo tijolos, colocando piso e iluminação Capitulando e recapitulando, suando para ficar tranquilão Somos essas máquinas de trabalhar e lutar para poder descansar Mas ninguém tira o nosso sonhar, pois o que nos move é realizar

Ao Som do Cartolar

Só nadamos contra a maré quando percebemos que vamos afogar E aí já pode ser tarde, na maré da desigualdade ou do azar Há também a maré da felicidade, da liberdade e essa eu deixo levar Mas essa, não vendo por preço algum, ao som do Cartolar Sinto um arrepio no assovio da flauta de O Mundo é um Moinho Eu sambo sentado com meu sorriso torto, minha cara de bobo e sozinho As musicas passam e passam, é de se notar num Outono tão frio Chão gelado e eu encarando o Luar, levo pra fora mas no fone de ouvido (...) Deixe-me ir, preciso andar Vou por aí a procurar Rir pra não chorar