Mais um, dos jogados ao silencio
Sujeito sem pronome
É mais um, julgado sem engenho
Substantivo coliforme
Deixa morrer
Faz parte do ciclo
Deixa sofrer
Faz parte do circo
Aos olhares
Números ou armas
Tetos solares
Sem lar, sem almas
Uma fotografia cinza
Que esconde o aroma das dores
Apaga o som, a brisa
Torna-se desconsolo sem cores
O homem dos pés secos
Cabisbaixo, com os cotovelos sobre os joelhos
O homem sem fé no beco
Sem berço, soberbo, é só barba, sem espelhos
Tem consciência de sua situação
Mas já sem forças, sem ter ação... Ou, reação!
Sujeito sem pronome
É mais um, julgado sem engenho
Substantivo coliforme
Deixa morrer
Faz parte do ciclo
Deixa sofrer
Faz parte do circo
Aos olhares
Números ou armas
Tetos solares
Sem lar, sem almas
Uma fotografia cinza
Que esconde o aroma das dores
Apaga o som, a brisa
Torna-se desconsolo sem cores
O homem dos pés secos
Cabisbaixo, com os cotovelos sobre os joelhos
O homem sem fé no beco
Sem berço, soberbo, é só barba, sem espelhos
Tem consciência de sua situação
Mas já sem forças, sem ter ação... Ou, reação!
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