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Plutônio

O que é fácil na vida de um homem?
Às vezes nem o seu respirar é
E estão nas lembranças que somem
O preço de pensar, pulsar, ter fé

O expediente do pedinte
Nas entranhas do suor, vapor e Sol
Invisível ao seu convite
Sem cadarços, sem nós, morrer só

Pode me esperar, que eu quero estar na chuva
E pode testemunhar e assim desabafar pra Lua

Olha, não vou mentir
Que muito eu senti, por muito passei
Que o tanto que sorri
Foram minhas lágrimas que mascarei

E não é de se esperar
Quando algo te acertar pelas costas
Nem tudo passa pelo olhar
Que sem perguntar, fica sem resposta

Então começa a sangrar...

O nosso sentimento é como o plutônio que ocorre
Assim que se desestabiliza, estremece e explode

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O Verbo

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Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!