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Metáfora do Poço (A parábola do moço)

Existia um poço bem fundo
Escondido num pântano, imundo
Dois jovens curiosos caíram lá
Um na metade e o outro no final

O que caiu na metade tinha como subir
E por horas tentou esticar a mão para puxar o amigo
Porém a distância era alta, não iria conseguir
Então ele subiu o poço e por horas deixou-o em perigo

A falta de ar, a escuridão que chegava, ele perdeu a fé
O tempo se passou dentro da solidão
E quando não tinha mais forças, sentiu algo em seu pé
Ecoou um grito de "-MEU IRMÃO"

Ele trazia uma corda
Que teve que buscar bem longe
E isso nos dá a resposta
Os meios, os fins e a sua fonte

É preciso sair do poço para salvar quem está no fundo
Não adianta falar de Deus, se não fala com Ele
Não adianta falar de paz, se sente ódio
Não adianta falar de liberdade estando preso

Do que adianta falar de seguir em frente
Se você mesmo
Está parado no Tempo?

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O Verbo

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Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!