Cantei minhas fúrias
Em poesias disfarçadas dentro de um amor
Ao rancor, sangrei frio
Quando a minha alma não era falta de calor
Apaguei, redesenhei e amassei
Origamis de brutalidade jogados no lixo
Rezei, sangrei e eu me recobrei
Desvendei meus olhares cheios de vício
Refiz uma tatuagem
Que era qualquer bobagem
E hoje é só paisagem
Estrada pra qualquer viagem
Com muitas bagagens, deixadas em casa
E nas costas, é só o peso de minhas asas
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