Tenho fome, tenho sede
Tenho uma necessidade de prazer
E eu não temo o pecado
Mas qual causa-efeito possa trazer
Entre autopsias e utopias
Me sufoco de teorias
Entre a criação e a poesia
Me suporto de afasias
Antes de dormir
Me obriguei a escrever, a reescrever
Não era insônia
Mas uma mente cheia de “Por Quês?”
Acredito num Deus prático
Grande e cheio de seus repertórios
Todo homem é burocrático
Pequeno e quem criou o Purgatório
Viver não deveria ser um erro
E sim um vício
Somos deuses de nós mesmos
De livre arbítrio
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