Ausente em olhar
Presente em lugar
Lacuna a congelar
O vazio vem vazar
Tão cheio de nada
Nos sonhos e nos horizontes
Longe de estar perto
Escravizando fontes, pontes
Trazendo pra alma, as Cruzes
Carnes e Terras
Procurando na calma, as Luzes
Mares e Trevas
Tentar fechar os olhos para dormir
Quando a insônia vem invadir
Tentar deixar o seu pesadelo sorrir
Quando a sua ansiedade sumir
Suprir-se do que alimenta seu espírito
Fazer de sua coragem matinal, um rito
Em seu olhar forte
E seu peito fraco
Esconde que sofre
E entra no barco
Então rema
Em meio a problemas
Em poemas
E seus vastos dilemas
É apenas a saudade
De viver as poesias que escreveu
Sentimento e vontade
Juntos à jazias que em ti, cresceu
Suas ideias vão fundindo
E te confundindo
As reflexões vão reagindo
Sem equilíbrio
Em perfeito declínio
Suas horas em fuso
Num instinto extinto
E é tudo tão confuso
Suas horas em fuso
Num instinto extinto
E é tudo tão confuso
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