Independente do que farei ou fiz
Independente do que possa me fazer calar
Independente do que a história diz
Independente do que o silencio faz pensar
Imaginar, iludir, cegar
Você faz tudo isso só e culpa o menos próximo
Enfeitar, ir, vir, chegar
Você refaz dignidade à dó para sentir-se ótimo
A chuva cai lá fora por bem menos que uma hora
Reclama ao antes sobre o depois e ao depois sobre o agora
Sente saudades e mesmo assim tu não vai lá fora
E então chora, independente da metáfora, espora ou aurora
Se piora ou melhora
De toda mudança que demora
Se afora ou se aflora
Não olha nem para onde mora
Vem me dizer que o mundo é burro
E você é tão inteligente
Que prefere dividir tudo n´um muro
Acreditando ir pra frente
Me desculpa, mas você não leu nada camarada!
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