De todos os começos
Observo os mesmos ciclos
Vejo os mesmos finais
E cálculo os mesmos riscos
Aos sonhadores natos
Que se coalham aos ratos
Aos jornais e aos fatos
Que viram adubos, matos
No que um dia já esteve em seu prato, seu rastro
Fecham-se as cortinas a mais um ato de seu teatro
Não se houve aplauso
O infame sorriso em claustro
A caminho dos astros
O impulso sem pulso, o salto
Mas algum dia, irá voltar sem ter vontade
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