Em guerra de cético
Deus fica em segundo plano
E isso é tão patético
Que até parece um engando
Pregam sobre o mesmo messias
E falam sobre as mesmas teorias
Palavras ao vento em guerra fria
Fazia-se a afasia da mente vazia
Rumo ao céu ou ao inferno
Não importa o seu paletó ou o seu terno
Entre patrões e subalternos
Não importa o externo, mas sim o interno
Em divisões de poéticos e proféticos
Uma conversa ligeiramente longa
Há um sentimento estético, um ético
E outros de sinfonias e milongas
E a minha religião é a música
Minha maior busca
Que nenhuma neblina ofusca
Em variedade unica
Para expressá-la, não preciso apenas de uma musa
Posso esperar que uma nave interplanetária me abduza
Posso cantar sobre a ficção, mitos e fatos, medusas
Posso tirar tesouros, perolas e riquezas de águas sujas
Mas melhor ainda
Posso ser meus fantasmas e demônios
Anjos em guerrilha
Posso fazer realidade, de meus sonhos
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