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Mostrando postagens de julho, 2014

Súcia

Pelo nosso futuro E por toda a continuação Derrubamos muros Sufocamos de revolução Nação do silencio cego Eu levanto a cabeça ao meu ego Bandeira que não nego Cruz que não sou só eu carrego Eu não ando e nunca estou, só Ando com quem chamo de - Nós

Demão

Tudo o que você precisa ouvir Só o vento te diz O caminho que tende a seguir Àquilo que condiz Se você tiver uma força de Dez homens Será necessário apenas de Onze para te derrotar O homem mais forte não vence sozinho Mas não faz a aliança com inimigos para guerrear

N'Oz

Pedimos pra pararem com todas as mentiras E nós nos aprofundamos na ficção Nós queremos um mundo com menos intrigas E não fugimos de brigas por ração Liberdade fantasiada em batalha Criada pelos canalhas E cartões de credito, de navalhas Aos bonecos de palha Leões e Homens de Lata Tijolos Amarelos e Cidade das Esmeraldas Longe dos contos de fada Fazendo Oz, há mais uma nação enganada

Indolência

É preciso de um pouco de fúria pra levantar a cabeça E acreditar que pode se vingar do destino É preciso abrir todos os seus armários e suas gavetas E saber que nem tudo já estará garantido Só é mais, quem faz mais...

Alúvio e Lacuna

Seus olhos nem mais enchem de lágrimas E em seu peito não há mais espaço pra alma A raiva e a paz nem são mais necessárias É todo o acumulo da acomodação nas valas Se chover, causa enchente

Sim, Jaz

Insinua E assim, nua És tua E assim, atua O que na veia pulsa É o que a mente, expulsa E tudo o que flutua É tudo aquilo que flui, tua A mente não suporta tanta gente...

Astronauta (parte 3)

Nem sempre estive aqui Sei de onde vim e pra onde quero ir Nem sempre que te vi Tive vontade de sorrir ou de refletir E nem sempre recebi um abraço Com a mesma força que entreguei Nem sempre senti que havia laço Com aquela cruz que eu carreguei Me sinto mais forte hoje em dia E era a sorte que eu tinha É que vi na morte uma travessia Através do norte, eu subia Às vezes eu me guiava pelo vento E até me perdia no tempo Mas pude encontrar o meu templo No que até hoje, enfrento E em frente a mim, nada mais Apenas esse momento de paz

Passado

Eu já toquei flauta Já senti falta E já fui pauta Não carrego uma Cruz de Malta Observo a montanha alta E adentro em meio à mata Mas não, não quero morar lá...

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Cronicas de Pietro (parte 1)

Me deu vontade de te ligar E apesar de saber que precisa de uma palavra amiga Eu sei que as minhas não ajudariam Mesmo que eu fale só a quem deseja ouvir Gostaria de te dar a minha mão pra tua evolução E te mostrar que somos mais que uma mera geração Eu gosto do céu, quando ele está laranja E, eu que sempre amei esse teu sorriso de samba Teu olhar de funk, teu abraço de bossa e a tua tattoo da santa A pior prisão é esse orgulho Que por mais que a gente se esforce O nosso braço, não torce Eu gosto do céu, quando ele está laranja E sei que tu, também gosta...

Sílabas e Símbolos (Atual Pão e Circo)

Pura estética Sem criatividade alguma Moda cética E, a modular vagabundas O sexismo em dois lados Totalmente errados Procuram algum culpado Mas sem resultados É mais uma mente corrompida De alucinógenos e de mentiras Esportes na poltrona Café aos cafonas Caridades sem carona Mais maratonas Uma hora só de seus ídolos E a camisa cheia de símbolos

Astronauta (parte 2)

Quando a paciência acaba Tudo se torna explosão O autocontrole fica instável Se não tiver uma canção Não importa aquilo que eu faça Se tem tédio ou tem graça Se defendo a união ou só a raça Se é no centro ou na praça Se tem multidão ou tem apenas eu É como uma prece maior pra Deus Ah... o violão!

Fitas e Fitar

Raramente vejo boas chamas nos olhares Normalmente são escuras ou de gelo Muitas vezes, poeiras, cinzas e um nevoeiro Raramente se ascendem as lareiras dos lares Normalmente o frio entra junto ao vento Muitas vezes, sentados, dando adeus ao tempo Já o Dragão, defende tudo aquilo que roubou És Ladrão, de um sonho que não mais sobrou Faz outro, quem quer e é mais!

A, Teu...

Busco novas inspirações Que sempre demoram a fazer efeito nos pulmões Busco dentro de razões Aquilo que possa afetar e alterar outros corações Mas, em raras orações...

Bruma

Pernas cruzadas de meia meditação Na escuridão de um eremita Contagem regressiva para explosão Cidadão que ainda acredita Observar a Luz, é ficar cego Aceitá-la, é sucumbir seu ego Pernas cruzadas de introspecção As mãos na cabeça cheia de imaginação O que faz da poesia sua canção E onde poderemos encaixar n'um violão O cinza em meio a tantas outras cores E um azul mais forte dentro dessa noite A Lua e as estrelas agora brilham intensamente A fumaça sobe interiormente A causa e o efeito da paz pra alma e pra mente A lágrima cai discretamente Agora, se vai continuamente Perfeitamente, dolorosamente

Ar(tesão)

Eles apenas copiam E foda-se toda estética da criação Eles apenas recitam E foda-se toda a vírgula da canção Como alguns artesanatos podem vir do barro Algumas poesias eu escrevo sentado no vazo

Dreamscapes

Eu sonhei com você por mera saudade Precisávamos ter tido esta conversa A mente que se diz estar em liberdade Em estradas de fantasmas, atravessa E a minha parte mais carnal É aquela quem mais odeia o ser e ser humano Apesar de todo esse carnaval O que parece estar estancado, está sangrando A minha parte humana se preocupa E sempre chora por besteira Meu lado espiritual de forma mútua Ainda que inocente, rasteja Pede colo para a Mãe...

Transborda

Novas tribulações e triangulações Energética explosão sem continuação Em novas tripulações e atribuições Faz-se a visão em vaga face de ilusão Sonhou e mais nada De vasta mente atada Minha fúria se faz ao momento de paralisação Minha música se supera a cada criação e composição Minha luta é contra mim mesmo em imensidão Minha única resposta se encontra no silencio da fração Eu sonhei, já sonhei muito Pra acordar, precisei de um susto Eu sonhei, já sonhei muito Pra enfrentar, em frente fui astuto Seu eu já pedi alguma coisa de verdade, foi a paz Mas como conseguir isso em meio à guerra, rapaz? Transforme seus sonhos em lutas ou esperança Transforme suas terras em plantação ou mudança Transforme suas raízes em arvores ou em planta Transforme sua queda em superação ou vingança Enfim, de toda sua enchente venha e transborde Antes que comece a ficar confuso a cada acorde

Em Acasos

Moedas e lados Pastos e gados Laços e atados Nós amarrados O descanso não pode demorar muito Caso ainda possa existir a sua ambição Que tudo seja apenas um mero susto E os seus músculos conheçam a reação Se tu for voltar aos poucos na atividade Ao menos volte com o foco e positividade

Nobre Indigesto

Tão perto de estar distante Reflexão sem espelhar É o ódio de um ser amante Ao cintilar sem ter lar E ele se sentirá sozinho Sem amigos, parentes ou vizinhos Entre rosas e espinhos De como e qual será seu caminho Diplomata de sua ausência Aristocrata de experiências

Pardo, Pardon me

De toda eversão A evolução em reconstrução Abismo e solidão Ruínas de um singelo coração De seu declínio e de sua queda Fazem um herói ou um monstro Enquanto não está sob a terra Se faz de guerra e de confronto Faz se de seu reencontro A face do aborto anonimo Pardon me, pardon me...

Montres

Canto como se o momento não tivesse fim Para um publico de paredes, de móveis O reflexo, o violão e o livro no chão limpo Marca páginas com desenho de fósseis Paro um pouco e é só um som de dedilhado Fecho os olhos e entro onde tenho sonhado

... Das Fantasias

As lágrimas não fazem mais efeito Não sei nem pra quem elas são Eu espero no enlatar de meu peito No congelar de todo o coração Desisto de quem desiste de mim Meus caminhos dependem de meus passos Insisto em quem insiste no enfim Nos meus traços, compassos e meus laços Depois de tantos finais felizes e os pra sempres Tudo que faço é o silencio se tecer no presente

Sou esse Ser Simples

Lava e leva minha alma Louvo a ti na calada Luvas ao frio da estrada Leve como a lágrima Preso aqui dentro No peso vazio do peito Penso, me derreto E pobre sem jeito, gelo Nobre ao ser sujeito Sujo ao leito Madrugada e relento Tempo lento Bom dia, o Sol começa a invadir toda a escuridão No fone, Amy como de costume a toda imensidão Sou esse ser simples De pensamentos malucos Sou esse ter simples Dos momentos confusos

Constante

Dessaturado Desnaturado Desajeitado De rejeitado Esfomeado Ex ao lado Ao exalado Ao inalado Evapora o ódio E vai embora o pódio Nada melódico Nem pode, é metódico Burros, são os sussurros...

O Eremita

No limite, na ultrapassagem Em comodismo ou viagem De sincronismo na linhagem E ostracismo de linguagem A confiança perante a minha esperança e só Há uma criança e uma vingança entre os nós De todos nós... Quando não se tem chave Na porta vai e bate Até que vem alguém e abre Mas nunca se sabe Qual porta se abrirá, em todos nós!

Leal, a Lua

Deixe-se com sua mente Para refletir o que fará daqui pra frente Então enfrente tua mente Que atualmente só deseja ser diferente Liberte-se de tudo que for influente Deixe de lado o alucinadamente e o cegamente Liberte-se de tudo que é meramente Deixe dentro de ti o que é docemente reluzente Deixe alguém sentir-la, cintile...

Deságua

Volta pra casa Abre as gavetas Fecha as asas Olha as estrelas Ascende a brasa Um bom chá solitário Esse frio já passa Volta o seu santuário Descansei as vozes dos meus fantasmas Coloquei meus demônios para dormir Pulei conforme me chamavam, as águas E eu mergulhei, voltei, respirei e sorri E estou aqui, em meu distante universo Compondo e escrevendo diversos versos

A Velha Locomotiva Vermelha

Pensar em dois sem ter um, Desejar menos tendo tudo. Assistir a televisão desligada, Dizendo mais ao ser mudo. O rádio chia, Não há gotas na pia. O cartaz dizia - Tá filmando, sorria! Mas não sorriu, Se despercebeu aos olhares. E o que conseguiu, Deixou nos mesmos lugares. Não contou as estrelas, Não capturou o som do mar nas conchas. Não conseguiu tê-las , Não teve cicatrizes, nem as marcas roxas. Veio um vagão vermelho em seu devaneio, Pra te fazer deslembrar em mais um passeio.

Eu gosto de Azul

Já já vai sair de papel coadjuvante Pra ter o sorriso mais cativante Isso quando na mente se expande E vemos o ser se tornar gigante Atrás das cortinas da página Um capítulo a mais e há mais e mais Sem título mente em máquina Um motor a mais e há maio e março Há todos os meses de um ano que passou voando E todas as vezes assimétrico, assim eu vou rimando

Sertaneja

Não é que tu tenha saudade Daquilo que parecia ter sido verdadeiro Não é que tu seja só maldade Nem que algum dia tenha sido guerreiro Não foi tudo batalha ou fornalha Espalha as migalhas aos pombos Você aqui na praça dos canalhas Gentalha, risadas sem ter sonhos A triste situação sertaneja Música de corno e cerveja

Fico Assim (Lendo um Bom Livro)

Fico assim Mais livros pra sonhar Acreditar e realizar Metas a sincronizar Fico assim Mais livre pra cantar Mão no peito, respirar Ao vento, me abraçar Fico assim Com vontade de abrir os braços Deixar a maré guiar a rota do barco Dos desenho traços, das poesias laços Fico assim Aqui, querendo sair

Lopes

A nossa conversa dever ter sido legal Só que eu não me lembro de nada Era outro plano, outra situação astral Humanos dessa imensidão ecoada Raros e em extinção Pra cada um, uma - nossa canção Rasos de toda razão E pra toda justiça sem justificação O que não se precisa...

Meus Pêsames Eugênio

O infame em vida Mito em morte Pague a sua divida Se tiver sorte Vão te chamar de louco  Enquanto não pensarem igual a ti Vão te fazer de monstro Enquanto não chegar o seu fim Depois - Ah, como ele era um Gênio!

Minha Poesia de Ontem

Sem consequências ao meu ato, eu atei Em transbordante frequência ao relato, lacei E eu lá sei, ao concreto me desconcertei De lápides e pilares, pirei, me desconcentrei Fiz alguns traços finais e apaguei o esboço Fiz reforço ao sorriso e ao olhar, seu rosto O que não sai da minha mente e eu vou guardar Vai que um dia chegue a sumir e assim, se olvidar O que ontem foi minha poesia a recitar, acreditar Não pode se tornar esquecimento de meu sonhar A minha poesia de ontem e que eu terminei hoje Dormi pensando em ti e queria que não se fosse Mas se foi, junto à todo nosso valor Sempre terei teu sorriso Que nessa oração de um novo amor Você se ajoelhe comigo O que parece triste, é tão pacificador Como todo santo, como todo pecador Que procuram um mesmo Deus...

Pretendentes

Filosofias da contradição Vamos nos enlouquecendo com todas essas sanidades Observo o ego na oração Céticos, politicamente corretos e alienados na falsidade Você ainda acredita que eles buscam por sabedoria?

Aceder nas Visões

Acidentalmente vir a incendiar Transbordar fúrias ao vento Como uma explosão, no mar Na busca pelo dollar negro Como um diamante que se procura na lama Como a pérola que invade o ser de uma concha Como o belo sorriso ilusório de uma dama Como o reflexo da Lua, empurrado pelas ondas Todo tesouro está onde sua visão se maravilha Como toda solidão, em apenas um lado da ilha

Paredes de Diferentes Cores (Circunfluentes Dores)

Aqui onde há eco Ninguém se acha esperto E enchem de questões ao espectro As luzes não vão além da escuridão do honesto Dormi com a paranoia de não acordar e acordei Acimentei tudo aquilo que assim, metrei Na assimetria onde te encontrei E nem se quer, procurei Pra lá voltei sem que eu pudesse imaginar, rever-te E revi, surpreendi minha sede Tudo que eu quis, foi prendê-la em minhas paredes Mas o que tive, foi mais sede E eu embaralhei tudo o que já estava embaralhado Pensei que pudesse piorar, mas é o mesmo estado

Autor Desconhecido (Balsas)

Pobre amassar de papéis Mensagens engarrafadas em uma ilha vazia E pobre crença dos infiéis O livro de um santo sem religião, onde jazia O tempo fez questão de levar Na espera por ninguém Do pó, ao Universo retornar Constelar versos reféns Eu, me preocupando com simetria Também amassei algumas poesias

Uma Poesia Bonita, Mas não Qualquer

Eu que nem fiz por merecer Estou aqui Nessas frases pra te aquecer Me derreti Já era de se esperar Nas rimas bonitas ao recitar Já era de me imperar Minhas chamas a ressuscitar Não consigo mais te largar de meu peito, meus olhares Não importa onde eu vá, pois está em todos os lugares

As Chuvas de Outras Cidades

As batidas se vão junto ao peito E isso é tão grave Ritmos invasores de meu templo Minha gaiola sem ave O canto que eu ouvi Veio de você, que eu nem cheguei a prender O pranto que eu senti De tão pouco a ensinar, talvez tentar aprender Aqui faz Sol o dia inteiro Temos que regar o terreno

XV (O Diabo)

Das próprias forças, meus punhos Nossos desenhos, vêm dos meros rascunhos Nossas histórias, dos testemunhos Nossas sinfonias, do que chamam de barulho Meus demônios não são apenas sete Assim como as cores e as notas, também não Meus fantasmas, mais ninguém recebe  Faço de minhas teorias e poesias, a explosão Colisão de quem espera colisão...