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Raiva de Alienados

Ser educado até a segunda instância
Feira, ordem, intenção e a emenda
Ser manso a quem mantém distância
Próximo, é o punho que arrebenta

Não ser legal com todos, mas desejar que todos sejam contigo
Tem o seu olhar em atrito, a causa e o efeito de qualquer perigo

Infecção aos que se infectaram
Um cafetão à todas as coisas que afetaram
Numa proteção que protestaram
Na invasão daqueles que não se vacinaram

Olhos saltando para fora junto com a voz e os nós na garganta
Desvia-te da calmaria e até se controla, mesmo assim se levanta

O impulso é mais forte que seu próprio soco
Bem mais alto que teu próprio berrar
O insulto sai louco, até quando tu estás roco
Pode errar, mas vai sempre guerrear

Chutar a barraca, desmoronar todos os castelos de areia ou de cartas
Surtar sem asas, desmontar como um inseto, se amaçar como uma lata

O sabor que tu mais prova
É esse de a cavar a própria cova
Em todo dia que se renova
Uma nova teoria, uma nova trova

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O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!