Quem vê cara, não vê coração.
Quem vê o ato, não vê a decisão.
Quem vê alma, tem compaixão.
Quem vê o ato, não vê a decisão.
Quem vê alma, tem compaixão.
Quem vê os olhos, perde a direção.
Se precisar de uma desculpa,
Inventa e vem.
Não se preocupe com a multa,
Se passar de cem.
À pé ou de magrela,
Atravessando a antiga passarela.
Passar pela capela,
Bem cedinho te chamar na janela.
A velha cela,
Apaga a vela.
A luz é dela,
Toda parcela.
Quero um pouco de porta fechada e escuro,
Mesmo me sentindo um tanto maduro.
Colocar um pouco de meu passado no futuro,
Seguro de pular pelo muro dos impuros.
Cerveja na mesa,
Musicas inglesas.
Antigas despesas,
As novas belezas.
Mais uma primavera em meu Jardim de Inverno,
Mais uma quimera pra caçar com o caderno.
Mais longe do moderno, vim viver onde é interno,
Mais espiritual que histórias de céu e inferno.
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