Minha querida vida,
Na hora de agradecer ou orar.
Da batalha vencida,
Nessa hora de sorrir ao chorar.
Não entenda mau minhas confusões,
Meus livros de ficções.
Não compreenda mau as alucinações
E meu vício em ilusões.
Passos largos sem pisar nos riscos,
Pisos pretos e na beira da calçada.
Eu ouço meus imensuráveis discos,
Com a bela visão de minha sacada.
Dia de Lua laranja ou de Lua cheia,
O Nascer ou o Pôr do Sol de alguma hora e meia.
Pisaram em meu Castelo de Areia,
Saltaram o vermelho do sangue e o verde da veia.
Mas fiz outro, mesmo sabendo que a maré o levaria,
Só pelo simples fato, da visão que eu novamente teria.
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