Tira a blusa
Casa dos Invernos
Esquenta a Lareira
Não temo o Inferno
Nem a sua Fogueira
Não se reclusa
E não recua
Agora, ela é sua
Não vê a Lua
Não ouve as ruas
Não é a mais pura
Mas é a perfeita criatura
Casa dos Invernos
Esquenta a Lareira
Não temo o Inferno
Nem a sua Fogueira
Tira a blusa
E o resto, deixa nua
O Templo que flutua
Agora, ela é sua
Esquenta a Lareira
Não temo o Inferno
Nem a sua Fogueira
Tira a blusa
E o resto, deixa nua
O Templo que flutua
Agora, ela é sua
Não lê a cultura
Nem a comunga
Não é a mais pura
Mas é a sua cura
Casa dos Invernos
Esquenta a Lareira
Não temo o Inferno
Nem a sua Fogueira
Esquenta a Lareira
Não temo o Inferno
Nem a sua Fogueira
O sono dela, apaga minha vela
Os sonhos dela, são a cela
Os monstros dela, na capela
Os olhos dela, da donzela
Ainda que fechados, ela me leva
Ao universo da mais bela
Mansão das estrelas, pela janela
Escuro e Luz, sem Cautela
Casa dos Invernos
Esquenta a Lareira
Não temo o Inferno
Nem a sua Fogueira
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