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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Casulo da Alma - Capítulo: Um

Não sei se apenas são Lembranças impuras Ou se essas cenas são A esperança obscura Só o que eu sei Foi o que você fez e me tornou assim Quimera sem razão, Sem percepção, e com pouca visão Mas com muitas fome de destruição E hoje cansado, não quero mais ilusão Seres racionais que sabem que vão morrer Talvez inventam as pós mortes e o renascer Sentimentos que não passam despercebidos De fúria e revolta com todos tipos bandidos Bandeiras brancas se levantam pedindo paz Ainda preferindo tirá-los do poder como animais O que realmente é essa vida?

O Livro, Livra

Literatura, a unica mentira Fácil de acreditar e digerir Pintura da imagem infinita, A despertar e sempre fluir Das criações mais inspirações Desculpem essa minha preferencia pelos meus livros Das canções novas composições Desculpem se essa é a hora de que muitos eu me livro

Lápis, Giz e Grafite

A mente faz imagens nas nuvens, Imagens nas sombras e nos papeis As mãos rabiscam cavalos e trens E nas paredes somos julgados cruéis Um universo da alma ou mental Um apetite sem limite, dinamite Uma dimensão talvez espiritual Criação de seu lápis, giz e grafite A explosão de idéias...

Vulpino

Conspirações e máscaras Vocabulário dos olhares Mentiras e belas farsas Faz da falsidade sua arte Ao descobrir, Faz o nó de minha garganta Ao vê-lo sorrir, Perco em ti minha esperança

Fones de Ouvido (parte 2)

A alma foi sugada, Foi abduzida Ela foi feita de refém, Foi vencida São efeitos, pesos e distorção Frases de impacto e um refrão Linear até em sua forte brutalidade Fusão do que é igualde e rivalidade O silencio se faz, mas ainda tem mais Outros sons que me deixarão em paz Pessoas passam como se fossem nada, Desimportantes quando parecem caladas Fones de ouvido e um caminho solitário Os horários parecem estar ao contrário Fones de ouvidos e um vocabulário calado Todos parecem otários vindo do outro lado A atenção está voltada simplesmente Para dentro de sua própria mente

Ar, Dimensão e Pretérito

A minha atenção paralisada Imóvel, sem as mão atadas Tudo à minha volta não existe Quando a lembrança reside Estou em outro lugar Inconsciente ao calar Sem precisar meditar E acordado ao sonhar A expressão é inexplicável O sentimento é indecifrável Tudo à minha volta não existe Quando a lembrança reside Estou em... onde estou?

Metáfora do Vaso

De repente, a queda do vaso ao chão, Onde pedaços irão se espalhar E quando chegar a hora da reconstrução, Desigual e bem diferente será Se o artista que fez o vaso ver isso, Também terá o coração partido, Em mais pedaços ficará seu espirito E sua alma será silenciada em rito Se o artista que fez o vaso ver isso, Poderá perder seu vasto juízo, Fúria amarrada na garganta em delito E sem poder liberar o seu grito Mas ele adora fazer vasos para o povo E se não reconstruir, fará um novo...

Sustentáculo moral

Muitas pessoas enxergam em você O que em ti, tu não consegue ver Muitas pessoas sentem de você Aquela força que mais deseja ter Somos os Pilares de Pilares Nenhum, Pilar de si mesmo Somos Milagres de Milagres E todos, Milagres do vento O "por que" de não acreditar?

Falhas-Sapiens (parte 2)

Planejar, mas esperar por imprevistos Não desejar decepção como requisito Não procurar seu Cristo aos gritos Não se achar o melhor, ou, o esquisito Mas conselhos nunca são lidos ou ouvidos E os erros são sempre repetidos, em vez de... Refletidos

Insônia

Sussurro dos ventos  Que empurram as folhas Confuso murmuro,  De passagem sem escolha Voz baixa do medo,  Frio e pânico silencioso Eleva o segredo  E leva junto ao som misterioso A janela está aberta Onde apenas entra o brilho da Lua E de baixo das cobertas  Faz imagens de monstros nas ruas Os olhos por fim, ainda não se pregam, A mente não para de pensar E quando seus fantasmas se entregam Pode enfim, tentar sonhar...  Tentar, tentar!

O Oceano e o Otário

Estamos nesse plano que não planejamos Encontrando tudo aquilo que não procuramos Estamos sendo levados pela correnteza E com muita firmeza paras as profundezas É nesse Oceano de Almas e Espíritos No sentido Figurado, mas não Imaginário Que o Silencio só é feito após os Gritos E me parece Involuntário ser Solitário, ou, Otário...

Plebe Escória

É tão difícil aceitar que o povo parou de lutar Por seus direitos , por seus respeitos E estão sujeitos a vagar, mas muito devagar Sem se quer evoluir e iludidos a sempre sorrir É tão difícil acreditar que são fáceis de manusear Sim, imperfeitos e cheios de preconceitos Com eleitos a falar e sempre vos enganar, cegar Ainda sem progredir e todo passado a se repetir É tão difícil me julgar ser dessa mesma raça Que vive em conflita ameaça Tentando enxergar o que reside na fumaça Da mesma continua desgraça Plebe Escória que não sabe mais o que é uma vitória Está em metódica eliminatória, sem qualquer escapatória Plebe Escória que não escolheu sua própria trajetória E é notória que vive da pouca memória de suas histórias É tão difícil aceitar que o povo parou de lutar Por seus direitos , por seus respeitos E estão sujeitos a vagar, mas muito devagar Sem se quer evoluir e iludidos a sempre sorrir

Cego-Caos

Humanos que acabam se tornando números Meros lucros para nosso velho futuro Humanos se escondendo em becos escuros Enquanto nomes são dados aos muros Humanos, alguns maduros, porém inseguros Sonhando, parecem imaturos em seus apuros Nas ruas, adultos que nascem prematuros Andam sujos e são invisíveis a todos e a tudo

O Cálice

Existir e não desistir Exigir e não vir a se extinguir Sentir sobre o ir resistir Resistir a mentir, sorrir e fingir Redigir o que desejo definir Construir e poder confundir Reduzir o que desejo atingir Explodir e apenas me resumir O cale-se junto a um Cálice de vinho... Respirar e escolher sozinho meu caminho

Um Cemitério na Lua

Há um Cemitério na Lua Na Avenida da saudade Depois da Rua das Amarguras Há um Cemitério que flutua Que me leva toda verdade E não ressuscita criaturas É um olhar penetrante no passado Momentos em que estive ao seu lado É um olhar para o destino abalado Elevado em um espaço agora trancado Selado em antigas poesias, Sentindo falta de suas ironias, Que faziam minhas alegrias Sempre que emburrada, sorria O Cemitério não é na Lua Mas ela está na direção em que eu observo Utópico e que não se recua Ilógico e faz de meu olhar, o seu mero servo A falta me é tão grande Que me parece faltar algo E entendo que tão distante Eu ainda me sinta um alvo Acertado em cheio Na alma e no peito

Noite Vazia e Chuva

Pessoas alienadas Lutam por ideias que não são suas Pessoas sistematizadas Sentem grande medo de sair na rua Pessoas avoadas Em outro mundo, de mentes ingenuas Pessoas orientadas Olhando através das estrelas e da lua Espero que a chuva acabe amanã Pela manhã, rumo ao divã Preparo pra professora uma maçã Boa noite irmãos e irmãs

Começo, Meio e Fim

O começo não é simples E o fim é inevitável Há também parte do meio, Nem sempre estável Há um medo em começar Há um receio em terminar Há tempos bons e ruins e... Ainda a dizer, que meios justificam fins