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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Hora do Recreio

Afogando a inteligencia em um mar de impaciência Sugando toda sapiência a transformando em demência Causando a carência na ausência de vaga de decência Trazendo a estupida decadência de grande sonolência Desvio de foco, distração e diversão Abdução pra dentro de sua televisão O entretenimento falsifica a cultura e leva a competência Dissimulando as aparências e traindo qualquer referencia Essência de vírus e impotência dessa hipócrita dolência Trazendo a estupida decadência de grande sonolência Desvio de foco, distração e diversão Abdução pra dentro de sua televisão É um insulto ainda se sentir adulto Estando oculto em cultos e tumultos Tonando-se um vulto sem sepulcro E obtendo grande lucro com o vulgo Indo bem fundo no que é imundo Contando segundos e rindo do mundo Levando tudo de cegos, surdos e mudos Dinheiro ao circo e não saúde e estudos Desvio de foco, distração e diversão Abdução pra dentro de sua televisão...

Teatro do Aleatório

Gatuno, um ser de hábito noturno Às vezes de bota, às vezes coturno E quanto tempo ficar aqui, Esperando a hora passar? Quanto tempo fingindo sorrir, Esperando a pessoa certa chegar? Águias sobrevoando, águias caçando Águias sobrevivendo, águias saboreando E quanto tempo sonhar e esperar o desejo se realizar? As estrelas apenas caem e sozinhas não podem caminhar Cães sorridentes, fiéis ao dono que não joga a bola Cães atrás de carteiros, motos e de quem pede esmola E quanto tempo ficar aqui, Esperando a hora passar? Quanto tempo fingindo sorrir, Esperando a pessoa certa chegar? Cães que rasgam sofás, chinelos tapetes e sacolas Cães, melhores amigos que rapidamente vão se embora Passa por aqui o gato de botas tortas Aquele com o que nada se importa Passa também a águia voadora e caçadora Mirando entre uma vítima e outra Logo depois um cão sem abrigo Na rua a correr perigo, sem sair em qualquer artigo Logo depois outro sem amigos De certa forma de castigo, nã

Epílogo de Ressaca

Conclusão renovada Na calada da noite Conclusão de ressaca Que se realça hoje O Sol na janela não mais me deixa dormir E essa Preguiça acumulada não me deixa sair Conclusão renovada Foi armada uma cilada Mas é hora da virada Sou mais forte que a pancada O Sol na janela que se foda... Vou me levantar, tenho muita coisa pra fazer!

Razão Figurada

Barreiras, obstáculos e contratempos Dificuldades, estorvos e seus tropeços A queda não é nada além de complexidade Onde sua velocidade é a sua capacidade Levantar, olhar pra frente e rir do inevitável Faça o seu escudo de um espirito inabalável Faça a sua espada de sua força indomável Faça a sua armadura da mente impermeável Conquiste seu reino de semeia e colheita amigável Faça de suas batalhas uma escolha respeitável Faça seu castelo e fortaleza de um alicerce estável Faça proteção blindada do muro mais impenetrável Em busca de terras, eles fazem guerras Mas é somente a união que as encerra E é quando subimos as Bandeiras Brancas Que vemos soldados abaixarem suas lanças A arte do Silencio Baluarte do Senso

Mascarando a Saudade (parte final)

E esse caminho que faço cheio de lembranças? Às vezes dá até vontade de pegar outro atalho E esse caminho que faço cheio de esperanças? A mente tenta esquecer deixando cada retalho Mas há vozes, há fotos, há videos, há poemas e há também essa estrada De antigas e muito belas jornadas, desvios, buracos e algumas lombadas Há também poesias, filosofias e tantas e tantas ideologias com você divididas Sua monotonia em sabedoria que eu preferia que fosse apenas uma travessia Mas voltam a mente todos os dias Seus sorrisos em vasta coreografia Seus passos de uma vaga categoria Que hoje... são apenas nostalgia A caixa está fechada e selada, Sagrada em memórias passadas E não, não mais falta aceitar Que ainda sinto sua falta... Falta entender... Que preciso te esquecer!

Mascarando a Saudade (parte 2)

Traga-me um café, traga-me o cardápio De como amar e ainda ser um ser sábio Me vê uma dose dupla, tripla de explosão Pra devastar o que há dentro de meu coração Tudo parece ser tão complicado E é bem difícil ficar sentado e calado Enquanto a vida joga os seus dados E todos estão acomodados, acostumados A caixa está fechada e selada, Sagrada em memórias passadas Mas sim, falta aceitar... Que ainda sinto sua falta!

Refugo, Lucro e Seleção

As nuvens, as formas e as visões Os desenhos, criações e alucinações O que escolhemos para nossa liberdade Nossa felicidade ou a nossa fidelidade Preferencias de qualidade ou quantidade Preferencias por intensidade ou finalidade As arvores, os pássaros e o som Inspirar e respirar, qual seja o dom O que escolhemos para nossa eternidade Traços de bondade ou riscos de maldade Frases de serenidade ou de mera brutalidade As escolhas vem com a idade e a intimidade Ah... se fosse simples sorrir a toda hora Estaria sorrindo agora e te levaria embora...

Nó e Garganta

Guiando, girando, observando Parando, abraçando e sonhando Nas excessivas voltas que o mundo dá, Coisas que vão e voltam pro mesmo lugar Os chamados, as escolhas As pontes e as escaladas Mantenho a voz ativa, mesmo Quando ela deveria estar calada Não sou um automóvel Nem muito menos imóvel Não sou árvore, nem vento Às vezes rápido, às vezes lento Estou à mercê das voltas do Universo Busco versos até mesmo quanto estou disperso Fico imerso, submerso e apenas observo Às vezes converso e às vezes introverso Não uso máscaras Desculpe-me se transpareço Tenho muitos afazeres Desculpe-me se desapareço...

Persuadir-se

Não querer ter sentimentos é negar o próprio espírito, Fingir que não há propósitos é desacreditar no infinito Esquecer o passado é negar escolhas e aprendizados, Caminhos errados, encurtados de seres desmotivados Já eu, pego as malas e subo na nave espacial Viajo e chamo de lar onde me sinto especial Deixo poesias e logicas em formato de musica Viajo e chamo de lar onde a minha mente fica Não tenho medo de sentir qual seja a saudade E sim de sonhar sem me sentir parte da realidade Sinto muito a necessidade de ouvir sinceridades E sinto vontade de voltar até a idade da bondade Mas prefiro passar por toda essa evolução De todo dia uma nova provação em oração Agradeço de alma e coração, toda a benção E de todos que vem e vão, mas não em vão Sei onde eu estou e onde eu posso chegar Sei no que posso me segurar e me agarrar Sei como me levantar e como caminhar Talvez só não saiba ao certo como me guiar Mas eu sei continuar... E os perigo enfre

Devaneio em Neblina

Inconstante respiração e pulsação E em cada mão, uma metade do coração A mente entra em apagão, escuridão E a voz está muito longe nessa imensidão Quando não é infinita toda a espera Não se acredita nem na visão da esfera Onde os sonhos podem se perder e sumir juntos Em conjunto ao inastuto, sem um verdadeiro assunto Quando explode o seu mundo, vem o fim de tudo Se enterra fundo e profundo, em fração de segundos Quando é infinita toda a sua espera Você suporta qual seja a atmosfera Onde os sonhos podem acontecer e aparecer juntos Em conjunto ao que é astuto, sabe a hora de ser mudo Nunca é surdo e traz tudo o que deseja ao seu mundo Seja grave ou agudo, impensado ou cheio de estudos Os sonhos vêm da alma E se o espirito não é forte, ele se abala Os sonhos vêm da alma Não deixe a acinosidade tirar sua calma

Repentino

Não é preciso de um horário para acontecer Basta apenas querer e simplesmente fazer Não é necessário qualquer plano ao imediato Reflexos são seus escudos contra o inesperado A tática é importante quando você vai batalhar Mas quando é súbito, irá meramente atrapalhar Faço de meus punhos, minhas espadas De todas minhas frases, a minha alma De tudo o que posso, os meus escudos E tento em velocidade fazer um estudo A tática é importante quando você vai batalhar E é só na hora que saberá se irá defender ou atacar

Sua Raiva Inocente

Muita precisão em sua demasiada fúria Adoro suas frases de ódio e vasta loucura Exagerado e excessivo, o olhar penetrante Nada sutil, porém saltitante e incessante Sua raiva inocente por esses humanos nojentos Repugnantes seres violentos, lutando por dinheiro

Desconfie

Nem sempre aquele que caça se alimenta Apenas testas seus meros instintos Nem sempre quem tenta, enfrenta tormentas Não é todo caminho que tem labirinto Mas nem por isso saia de casa sem suas armas e escudos Olhe pra todos e pra tudo, desconfie de felpudos e carrancudos

Mascarando a Saudade

A caixa está fechada e selada, Sagrada em memórias passadas São musicas que um dia fiz pra ti Em poesias que há tempos escondi Espero pelo dia do esquecimento Em um sentimento de isolamento Mas não de sofrimento, abatimento Ou pensamentos de rendimentos Mas sim, falta aceitar... Que ainda sinto sua falta!

Alma, eu vos peço perdão

Alma, eu vos peço perdão Por às vezes preferir a solidão Minha mente de vasta questão E o peito de ampla conexão A saudade bate e quando bate estremece tudo Fico cego, mudo, surdo e entro em outro mundo Não estou apenas olhando pra frente Mas sim pra dentro de minha mente Para algum fantasma impertinente Antes atraente, hoje incoerente Alma, eu vos peço perdão Por às vezes preferir a solidão Pensamentos e muita ambição Sempre desligadas pelo coração A saudade bate e quando bate estremece tudo Fico cego, mudo, surdo e entro em outro mundo Não estou apenas olhando pra frente Estou tão longe, porém interiormente Estou aonde eu venho eventualmente Em meus momentos de ser paciente Alma, eu vos peço perdão Por às vezes preferir a solidão Medindo a proporção de alienação Vejo que há sempre uma nova indagação A saudade bate e quando bate estremece tudo Tudo, tudo o que cabe nesse pequeno mundo

Máquina do Tempo

Há uma vontade de voltar no tempo, Há uma vontade de curar remendos E há uma vontade de que passe rápido, Desejando aquele futuro belo e válido Saudades do que perdemos, Ansiedade com o que queremos Na rotina em que todos temos E em toda a prece que nós fazemos Agradeço pelo dia que nasce e pelo dia que dorme Temo muita coisa, e, em principal a inevitável morte Caos e confusão, terremotos e destruição Onde passa o furacão e aperta o coração Livre da prisão que atravessa a sua ilusão Em sua nova missão e sua solitária legião De pé para a nova Guerra O seu líder interno berra Em vista uma nova Terra Do que gera e se encerra Agradeço pelo dia que nasce e pelo dia que dorme Temo muita coisa, e, em principal a inevitável morte

Soldados de Diamante

Frases impactantes Que para alma são importantes Ao peito meio inciante E a mente imponente, arrogante É chocante e impressionante Os sorrisos mais caros que diamantes, Os abraços de seus amantes E o calor arrepiante em seu frio penetrante Os berros dissonantes, O ser figurante, porém repugnante Buscas incessantes Pelo cintilante e pelo flamejante Continua o caminhante Com seus desejos de ser triunfante Se a Deus é um suplicante, Aos seus não seja um degradante Sabemos o que queremos ouvir, Mas não o que precisamos sentir, Não sabemos mais o que assistir, Mas já escolhemos um caminho a seguir... Bandeiras da cor de sua escolha Depois de erguida, nunca se encolha

Ciência Complicada

Há uma certa compreensão Quando são os mesmos sentimentos Só que quando não são, São palavras jogadas ao vento Não que seja o que deseja, não, Aos indiferentes é algo sonolento Não que esteja prestes a explosão, não, Você nunca foi um ser violento É... a paciência deve ser uma ciência bem complicada

Anular

Perdido em seu tempo Sem sequer saber o que Descrita em remendos Em devaneio e a mercê Levado com o vento Algo que nunca irá ter O clique em modo lento Lado de fora de sua Tv O melhor sonho esquecido O eclipse lunar e o brilho vencido O tesouro mais rico perdido O seu herói injustamente punido Não parece que vai voltar a brilhar e está tudo escuro É tão eterno o que acontece em questão de segundos

Ansiosidade (parte 2)

A espera está acabando A hora certa está chegando De tudo que vou pensando E das vária imagens passando Ainda há uma espera... A alma começa a aquecer E a pele em frio a se converter Ainda há uma espera... Mas agora ao entardecer, Está mais próximo de acontecer

O olhar de uma Criança

Loucos sonhadores, inventores de outros mundos Quimeras de criadores, não cegos, surdos e mudos Vendo além de tudo, além do claro e do escuro Desenhando berros e múrmuros, no chão e nos muros Há uma abstração na parede, deixe a criança levada ser levada Não dê palmadas, não dê borrachas, dê escudos e espadas Em um sorriso, uma risada que terá sua recíproca gargalhada Um pouco mais prolongada, porém renovada e entusiasmada O olhar de uma criança modifica, e, Irradia o seu dia...

Trivial

Entre o comum e banal Nada do que é original Seguem qualquer sinal Que seja esse tal atual Continuam sempre igual Se alimentando do usual E do que é sempre casual Não têm um próprio ideal E num final já sem moral A insistência de ser Trivial

Mais um Dia

Onde começamos o nosso dia? Como fazemos nossas teorias? Quando deixamos nossas ironias? O Sol irradia, sem pontaria Acerta tudo em covardia Faz de sua força, sua profecia E assim começa, mais um dia...

Fones de Ouvido

A alma foi sugada, Foi abduzida Ela foi feita de refém, Foi vencida Mas sim, foi por uma boa causa, Foi por um belo motivo e razão Visão vidrada e a mente em pausa A uma bela canção e composição Algo que quando começa Você não para de ouvir E se algo no dia te estressa Coloca o fone e volta a sorrir Qualquer rugido é punido Torna-se desnítido e polido Torna-se tímido e sumido Só musicas em Fones de Ouvido A atenção está voltada simplesmente Para dentro de sua própria mente