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Vertigem


Parece que a alma está muito inquieta
Não sabe se ficará só ou se fará uma festa

Vêm de dentro os sentimentos, antes nulos
Tanto os mais puros, quanto os mais impuros
Vêm de dentro os seres maduros e imaturos
O claro, o escuro, o passado, presente e futuro

Parece que a alma está muito inquieta
Foi atingida direta e está em profunda queda

Onde eu olho, tudo se movimenta lentamente
A mente previamente se rende interiormente
Onde eu olho, tudo se movimenta lentamente
Fico dependente e rente a ser mais entorpecente

Parece que a alma está muito inquieta
Ela arrepia a pele com seus profetas e poetas

Talvez seja algo além do interior
E que o universo possa transpor
Talvez seja algo além do exterior
Lembranças esquecidas do escritor

Parece que a alma está muito inquieta
Ela arrepia a pele com seus profetas e poetas

Talvez seja algo além do anterior
E que se faça o sonhador, o criador
Talvez seja algo além de seu Senhor
Vertigem em simples louvor e clamor

Parece que a alma está muito inquieta
E de meus fantasmas, ela está repleta...

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O Verbo

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Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!