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Mostrando postagens de outubro, 2012

Ciclo em Verdade...

A tranquilidade é uma das maiores maldades Pois em sua bondade e majestosa graciosidade Nos deixa em necessidade de oferecer lealdade Já a falsidade e a rivalidade são atos de um covarde Que tem ansiedade à menosprezada individualidade Está preso nas próprias grades rumo à banalidade E assim existirá sempre a continuidade da comunidade Com muita efetividade ou incapacidade, a familiaridade E quando chega certa idade, é hora de deixar saudades

Reflexo da Alma

Afetado por dentro Mais fatal do que qualquer palavra Um foco, um centro E o único reflexo exposto de sua alma Os olhos e a lagrima Na cor que não se apaga Os olhos e o brilho Indecifrável, o ser místico O forte olhar pode te fazer enxergar Pode te cegar, fazer sonhar e te calar Às vezes te abala com cortesia e gala Ainda que venha potente como uma bala Pode ser a grande proteção de seu poderoso muro Pode também afastar ou trazer pessoas de seu mundo A intensidade não vem de qual é claro ou até escuro Vem da pureza ou maldade de suas armas e escudos Isso é o que vejo em um simples olhar... Simples?

Solidez

Quando os muros já estão bem fortes E sua crença é de que não serão abalados É hora de criar suas pontes enormes Para ter certeza, eles terão de ser testados

O Esquecimento

O sopro do Lobo derruba apenas os lares fracos As doses mais mortais estão em pequenos frascos O bote e o veneno já não são mais seu segredo Eu sei de onde virá, o que fará e como me curar Às vezes em adrenalina E às vezes em disciplina Descanse em suas morfinas Enquanto sumo na neblina Preocupo-me com amizades e os verdadeiros laços A máscara cai para sabermos quem são os falsos O bote e o veneno derrubam apenas seres pequenos Eu sei de onde virá, o que fará e como me curar Às vezes em adrenalina E às vezes em disciplina Descanse em suas morfinas Enquanto sumo na neblina Agora tens meu desprezo e meu silencio O adeus mais sombrio “O Esquecimento”

Letargia

Nossa visão falha, pisca e já passou, A mente não reprisa e onde estou? Eu olho pra baixo, pra cima e pros lados, Some a caneta e a palheta do desnaturado. Sono e os olhos prestes a serem fechados, Ainda não escrevi  o que eu tinha pensado.

Uma Gaita

Todos nós temos varias ideias boas Que não anotadas são facilmente esquecidas Todos nós mascaramos um peito de aço Esse que também é muito passivo de feridas Veemente desejo ser recarregável a luz solar e lunar Quero viver intensamente sem nunca precisar parar Mas infelizmente todos nós precisamos descansar Para sabermos o que realmente é sonhar e acordar

Grilo Falante (parte 2)

Libertamo-nos daquele que tem paranoia, E daquele que enxerga o que não se vê Libertamo-nos de quem não nos apoia, E apenas observa, fingindo não saber Libertamo-nos de tudo o que nos prende E não ficamos no mesmo lugar Libertamo-nos do que facilmente se rende E nem tenta ao menos lutar Mas tem algo que simplesmente nos amarra e nos segura Não sabemos se vem da mente ou do peito essa tal  loucura

Carola

Confusões nas vagas interpretações E ilusões em simbólicas alucinações Horas corridas e segundos paralisados Tempo, vida e vários alienados... As crenças são loucuras, mas também são a força E existem certas criaturas, que não calam a boca Cada um tem seu modo de viver e o melhor seria o respeito Estaria satisfeito se suspeitos e imperfeitos fossem aceitos Mas eles ainda assim, preferem julgar sem perdão Não se adaptam e nem abraçam tal evolução... Só falam de Religião! Estou certo de que não são a maioria... Mas uma pequena parte que influencia!

Sumir

Nada muda, continua girando Apenas simula, um novo plano Infectados com a falta de evolução Sem inspiração ou nova canção Súbito é explodir e assim desaparecer O Publico não imagina o que vai acontecer

Lacuna

Há uma sobra de espaço E há um extenso vazio Levaram modesto pedaço Que me aquecia do frio Ouço o eco do escuro Mas não desejo os vagos preenchimentos Nem o espírito mais puro Apenas alguns apuros imaturos, turbulentos Não é hora de reclamar Nem procurar ou sonhar E sim, acordar!

Teoria de Colapsos

Estranha sensação de sentir solidão sem estar sozinho E pra ajudar, as musicas que tenho ouvido fazem sentido Tenho a solidão como forma de liberdade com o mundo Mas ela em meio a multidão, parece um eterno segundo A mente vai contra todos os sentidos e todos os sentimentos E ao mesmo tempo, abraço a consciência e me arrependo Não quero ser bruto, mas sinto muita frieza em meus atos E é a sangue frio que uso fortes palavras e me sinto sensato Um adeus é adeus de verdade, mesmo que me faça sentir saudade Tenho na essência o desapego, nada vale apena, medos ou segredos

Quadros, telas... eu!

Acordei num quadro de pinturas abstratas Decorei alguns nomes de figuras desfiguradas Fui tentar lavar as mãos e me sujei com mais tinta Eles acreditam na vida infinita, desse mundo de quinta Pulei de meu cubismo ao me sentir num abismo Não é o que falo ou sinto entre realismo e surrealismo Tenho minhas referencias... e ainda não tenho minha preferencia Entre costumes e tradições, o modernismo e nos pensamentos, tártaros e limbos Acordar ou ficar acordado?

Estágio

A intenção... é uma meta traçada O caminho... é uma reta curvada A visão... é uma seta desfocada E a ilusão... um profeta que vos fala Sua lição vem do poeta com a espada Sem ligação direta a risada ou a cilada Apenas o aprendizado de algumas pedras O ser que se levanta rápido após a queda

Palco, platéia, explosão...

Contagem regressiva Frases sugestivas Poucas alternativas São apenas criaturas vivas Contagem regressiva Atitudes decisivas Altitude nada positiva São apenas criaturas vivas Explosão da mais bela das locomotivas Eu estava longe, sem choque, inofensiva

Náufrago na Mente

Dentro de mim corre um rio de sentimentos Que deságua no imenso mar de pensamentos A forte correnteza constantemente tem me levado Tento nadar contra, mas sempre sou arrastado Enquanto é rio, é tranquilo para poder pescar Mas quando é mar, tenho medo de me afogar Ou o barco afundar e as tempestades enfrentar Os monstros que eu possa encontrar e me devorar O vento que não para de soprar Tenho pavor de aqui naufragar...

Teoria da Pena

Conheço várias pessoas... Que eu ainda não conheço Tenho sempre em meus tropeços Um novo arremesso Sei que tudo tem seu preço E também seu endereço Onde apareço ou desapareço Tenho o meu recomeço Mas eu não me esqueço Dos nomes em meu gesso Confesso meu regresso E ainda continuo sendo o mesmo É complicado ter certo desapego E ainda me sentir indefeso No progresso ao acesso De alguns dos seus segredos Seu olhar pra baixo, nunca muda Sintoniza e equaliza, mas sempre recua Seu olhar pra baixo tem uma voz muda Simboliza e ironiza sua solidão mútua Não me passa Paixão Mas sim Compaixão... Pena!

Em Órbita...

Depois de tantas e tantas teorias diárias E de algumas ironias em forma de poesias Depois dessas simples faces mascaradas E algumas frases meramente jogadas ao nada Vejo o vidro de minha janela em pedaços Faço machucados ao pegar os cacos Vejo minha nave explodindo no espaço Agora, entregue ao vasto e ao devasto  Em Órbita... Vejo o verdadeiro silencio!

Meu Deserto (parte 2)

As pessoas não te enganam Você que se ilude sozinho As pessoas não te abandonam Só seguem seus caminhos Não reguem os cactos Nem toquem em seus espinhos Exato, abstrato e intacto No impacto de seu desalinho O vento sopra e leva as poeiras, mas não todas Ainda tem muita areia que não dá para esconder O vento sopra e leva as poeiras, mas não todas Não espere de que esse deserto possa florescer

Calma

Senhor de si mesmo, sem cólera Paz e silencio, não atiça a fera És seguro sem precisar atacar Poucos conseguem se segurar Eu certamente preferia ser assim sempre Mas já estou satisfeito com o "Às vezes"

Meu Deserto

Sem esperanças com Portões trancados Volto ao antigo e único caminho traçado Falsos esboços do bronze e do dourado Preparado pra ser pregado e crucificado Sinto-me acabado e muito cansado Fui atacado pela ilusão de ter sonhado Desse meu exercito de único soldado Desse vasto deserto inabitável e abalado O vento sopra e leva as poeiras, mas não todas Ainda tem muita areia que não dá para esconder O vento sopra e leva as poeiras, mas não todas Não espere de que esse deserto possa florescer

Confusão, Explosão...

Boa intenção não vale nada, enquanto não for uma ação Com tantos e tantos ensaios e a fraqueza na execução As noites de sono não existem mais, estão em moderação O silencio torna-se redenção e o belo olhar uma infecção Tens uma sensação sem explicação, de vasta substituição Perde a direção, mas logo volta a posição em restauração Pós-Apagão recupera a visão e tem de volta a sua razão Não morre com o "Não", tem sua ressurreição e ascensão Parece mera ficção, essa explosão nuclear no coração Chamam de Confusão e não sabem com exatidão a imensidão Parece agressão em extensão, sem reflexão na intenção Chamam de Confusão e não sabem com exatidão a expansão Ainda assim, não para de andar...

As Sombras...

As Sombras... que caminham com a espada e o capuz As Sombras apenas moldam a perfeição, que não é Luz As Sombras são facilmente confundidas com a Escuridão Mas há uma certa diferença entre Abismo e Imensidão...

A Ansiedade

O corpo se movimenta sem parar E a mente não para de sonhar O peito é um senhor bem maluco E a consciência um velho caduco Os olhos observam o nada... E a alma segue outra estrada...

Olhando para o Céu...

Há pessoas iguais à Lua São belas e diferentes todos os dias Elas escondem sua face escura E mostram só aquela parte que irradia Há aquelas que são nossas estrelas E refletem o brilho que recebem Não pode tocá-las, apenas vê-las E só de observadas, já nos fazem o bem Há pessoas iguais às constelações E essas sim brilham de verdade São a conexão dessa imensidão Lembram a qualidade e a quantidade Há cometas extraterrestres e até a Interprise Há raças, vidas, bases , quases e algumas fases São a humanidade, irmandade e a comunidade Lembram a Liberdade esquecida pela sociedade E há também o Sol que ilumina tudo o que consegue alcançar Mas esse Sol poucos conseguem realmente o observar...

Teatro do Silencio

Quem tanto se machuca, Sabe onde dói mais Quem tanto especula, Antes de ir, volta atras De tanto ouvir, de tanto ver De tanto sentir, de tanto crer As vozes se calam E as cenas apagam As almas agora vagam E as cortinas se fecham

Pássaro Livre, Pássaro Raro

Pássaro Livre que pousa no ombro Querer mais que o olhar, será um assombro Deixe-o ali se ainda quiser vê-lo Não queira tê-lo, será um pesadelo O segredo de seu sossego É o desinteresse e o desapego O segredo de sua música Não é a suplica e sim a prática Pássaro Livre que pousa no ombro Deseja-lo lhe fará em destroços e escombros Não faça qualquer pedido de esmola Encontre um que fique em sua gaiola Porque o Pássaro Raro, nunca irá ter!

Arte-fato

Improdutividade em massa Preparados para serem a caça? Sem olhar por onde passa Sem qualquer distinção de raça Sem ouvir qualquer ameaça Sem enxergar nessa fumaça Improdutividade em massa Preparados para serem a caça? A sobriedade e sua farsa Vinho seco em um terço da taça As roupas, as gavetas e as traças As frases e suas trapaças Improdutividade em massa Preparados para serem a caça? Vazio silencio de uma praça A Lua brilha e reflete em sua couraça Sente-se forte com um comparsa Quebra a vidraça em nova desgraça Corre, corre e depois da face apavorada Cai em gargalhada, mais uma história a ser contada Corre, corre e depois da face apavorada O que parecia apático era fachada, saiu em disparada Com medo de levar palmadas, a criança levada Com medo de levar palmadas, a criança levada

Isole-se!

Às vezes você apenas pensa E às vezes você apenas faz Raramente você soma os dois E é mais escasso em voltar atrás Onde o outro lado nunca  irá ver, Onde nunca dará o braço a torcer, Ou qualquer sentimento obedecer, Seu destino será apenas morrer... Deixe-me ir em paz, Isole-se!

O Nítido Incapaz

Não preciso de seu veredicto, sou meu juiz Tudo o que eu acredito tem base, tem raiz Todo velho machucado hoje é mera cicatriz Eu não preciso de seu sorriso para ser feliz Alguém tem e mais alguém mantém... Há quem vem e também ouve vozes do além A culpa é do silencio que não te deixa em paz Mas você faz e se desfaz, é um nítido incapaz As frases são tristes, e diz que se sente bem A mente não para, as imagens apenas vão e vem A culpa é do silencio que não te deixa em paz Mas você faz e se desfaz, é um nítido incapaz Santo universo, peço que o ilumine, amém... O peito não funciona e ele parece estar sem A culpa é do silencio que não te deixa em paz Mas você faz e se desfaz, é um nítido incapaz O Nítido Incapaz Nunca um audaz Sempre foi ineficaz Longe de qualquer cartaz

Hoje...

Tigres e Leões, Assassinos e Ladrões Serpentes e Dragões, Ditadores e Vilões Minhas suplicas em formato de musicas Na intenção de passar, ficar e pacificar Reciclando Seres-humanos, trocando-os Antes mirando, atirando e acertando-os Odeio quem desiste, Principalmente de desistir de alguém Odeio quem não existe E está aqui pra ser um mero ninguém Reciclando Seres-humanos, trocando-os Antes mirando, atirando e acertando-os Pássaros e Aviões Inspirações e criações Versos e Refrões Quem continua vai a Lua Tártaros e Porões, O medo e o falso segredo Incerto de Razões Em sua recusa, recua e perece na rua Reciclando Seres-humanos, trocando-os Antes mirando, atirando e acertando-os Hoje... eu posso caminhar sozinho e em meu perpétuo silencio Às vezes com amigos e às vezes cicatrizando em meus remendos!

O Sombrio e o Fictício

Temos o Desejo, a Vontade e o Querer Mas o segredo da força é compreender A adaptação acontece sem você perceber Sem se quer entender o que está a acontecer És escravo de seus vícios Indícios deixados em vestígios Arrepios sem seus domínios Vencer o desafio seria um alivio O Sombrio e o Fictício E os instintos não foram extintos O Sombrio e o Fictício Aclame-se e espere pelo inicio O vento que agora balança as arvores Se faz tempo, leva amores e traz dores O frio tem poucas cores e perfume das flores O calor muitos sonhadores e grandes atores O Sombrio e o Fictício Você páreo a páreo com o otário O Sombrio e o Fictício Diário solitário, silêncio e disparo Vá com destino ao castelo mais belo Na Montanha do Paralelo e do Singelo A verdade se fez certa vez... Crueldade E o que parecia piedade era pura maldade A chuva ainda não parou... E tem muita gente lá fora!