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Mostrando postagens de maio, 2012

Gravata Branca

Tem coisas que não sabíamos o porque aconteciam Talvez Deus sabia, mas era bem mais complicado explicar Tem coisas que tentamos instruir a nossa inteligencia Anuladas na sapiência com a ciência do acreditar A crença é bem mais forte que sua mentira e seu sonho Devaneio e ilusão, fantasia e ficção no mito mais bisonho Somos a pedra chata em nossos sapatos Talvez seja mais exato acreditar no barato Somos as imagens escolhidas de nosso retrato Talvez seria mais sensato inventar um fato Mas esse mundo é complicado e é melhor ficar calado Estamos acostumados e civilizados com o desorganizado Historias de um mundo consagrado em tudo que é errado Mentiras em comunicados que estará tudo concertado no Senado Estamos ferrados e atracados, sem os olhos arregalados Seres derrotados, passado analisado de um fracassado Estado canalizado e degenerado do caminho embaraçado Não sei se deveria ter me preocupado ou ter registrado Talvez ter me retirado, logo voltam as eleições É

Nume...

A felicidade de voltar a sentir o interior Espirito livre que inspira o escritor Espirito forte que anima o vencedor Espirito utopista que o torna sonhador Espirito de qualidade infinita Espirito de incontáveis visitas Inúmeros versos de paz Grato pela sabedoria eficaz

O ilustre Garçom

Orquestra desarmônica dos que não param Silencio quebrado dos que não se calam Raiva contida em uma face inclinada Lapide antiga e já muito desgastada A impaciência ao lado da pessoa mais calma Sem ter se quer algum desvio ou algum trauma Cólica aos meus ouvidos sem o pedido de cale-se Como se o pedido de mais uma dose não importasse Na calmaria da infantaria Eu observaria a fotografia Nas mercadorias de velharia Eu te encontraria na geografia Na criança e na aposentadoria Eu encontraria alguma melodia Como numa musica de fundo que me deixa um pouco mais tranquilo Mas quando eu observo todo o resto, eu volto a me sentir num asilo Que sua paciência não seja mascarada pela impotência ou pelo medo Que sua consciência exista e a verdade não seja dita por estar bêbado Boa Noite...

Teoria dos Imperfeitos

Tentamos abrir as mentes e os corações Mas deixamos fechados os nossos portões Tentamos ter o que queremos e queremos tudo Tentamos ter todos e somos de todo mundo Esquecemos do que é feito nosso surto Esquecemos passado, presente e futuro Esquecemos do luto e vemos vultos Esquecemos do intuito e queremos lucro E você me diz que é injusto? Mas deseja tudo a todo custo...

Carma

Frágil liberdade que esconde a saudade Frágeis pensamentos que se vão ao vento Faço rabiscos em risco e em traços Faço nós, amarras e  para nós... laços Mas não sou sua luz Talvez... sua cruz!

Um minuto!

Esboço fosco e espoto Fardo torto e imposto Lado oposto do rosto Encosto do indisposto Pele e osso do morto Destroços de todo gosto Um pouco louco... Um pouco?

Depreciado

Obcecado pelos desejos Disfarçado nos remendos Alucinado e se rebatendo Sem saber guardar segredos É o personagem mais afanoso Formoso, porem manhoso e tedioso Falam de você muito enfurecidos Aborrecidos com o que foi respondido Era mais fácil se calar Ou pelo menos pensar antes de falar Era mais fácil se calar Ou mudar, se guiar antes de se penar Em seu canto, só, poderá olhar pela sua janela E infelizmente ficar longe de paisagem tão bela

Desconceito e Desconcerto

Não conheço muito o tempo e sua presença Não descrevo nada no termo de sua crença Uma razão para insanidade Em uma frase de impiedade Na criação de uma fidelidade E a eterna busca pela raridade Na velocidade da imoralidade Rivalidade ainda em quantidade Eu não opinarei...

Glacial

Jogos de palavras de sua gramática Grandes historias de sua temática Contas confusas na sua matemática Cheio de teorias e poucas práticas Hora de mudar isso...

Ainda...

Ainda de pé, quando se deve dormir Ainda estar, quando se deve partir Ainda com frio, quando se deve cobrir Ainda observar, quando se deve sentir Ainda aqui... Escrevendo!

A Teoria do Lobo

Meus olhos amarelos enxergam muito bem de noite A sombra, as trevas e as tristezas no medo da foice A incompreensão que finge ser explicada na eternidade O Evo e sua finalidade no relevo da nobre moralidade A realidade sem quantidade A maturidade em sua sanidade A falsidade em sua banalidade A verdade de sua humanidade Mitologias escritas até hoje, falam do bom e do ruim Ninguém sabe de verdade o que vem depois do fim Tenho uma teoria de que há três tipos de evolução O bem, o mal e o nada tem uma certa ascensão Muito escolhem um lado, mas saiba que tenho pena de verdade... Daqueles que conseguem ser um perfeito nada para a sociedade! Me deixe voltar para minha Matilha... Bons sonhos!

Aquário (parte 2)

É como um desarme de um alarme Ofusca todo o resto com seu charme É como um feitiço, magia ou encanto O canto da sereia que distrai a tantos Eu tento fugir e ser talvez coerente Mas é sempre sua voz e sua imagem Que insistem em se fixar na minha mente Mas é sempre sua voz e sua imagem Suas mãos... Não bata no vidro!

Sorry Girl! (Simetria)

Com muitas ideias de alienado E com a cara de assustado Ao se vestir desarrumado Imaginando ser inadequado Com o sinto muito apertado E um sorriso atordoado Me sentindo meio limitado Olho para a lua admirado Todos me acham desalmado Que eu farei um atentado Por eu andar sempre afastado Só não quero um braço empenado Girl I'm sorry but I live Looking for something that I haven't found Girl I'm sorry but I live On a road with few lights and underground Passos tortos e esticados Traços de um cadarço desamarrado Onde paro fico encostado O dia passou e estou cansado Não sou de sempre estar fatigado Mas estou exausto e esgotado Também não sou sempre entusiasmado E eu não me sinto um derrotado Mas todos me acham desalmado Que eu farei um atentado Por eu andar sempre afastado Só não quero um braço empenado Girl I'm sorry but I live Looking for something that I haven't found Girl I'm sorry but I live On a road with few lights and und

Veemência

Objetos de lembranças estão na falsa esperança O cálice ainda balança com segurança e confiança Sorrisos de desconfiança na aliança e na lança Entre antigas crianças e os rabiscos de sua vingança Eu mascaro meu desprezo com um sorriso Quando chegar a hora, eu aviso... Não preciso de improviso ao ser decisivo Quando chegar a hora, eu aviso... Não vou mentir que as saudades que tenho são de poucos Não tenho medo de riscar certos nomes em troncos Escassos loucos, aqueles que me deixaram de verdade rouco Não tenho medo de gritar certos nomes para todos Conto nas mãos os verdadeiros amigos Que no peito ainda tem um abrigo São raros aqueles que eu ainda sigo Não temo o perigo quando estão comigo E sei que castigo seria tê-los perdido Mas na mente nada é tão antigo Lembranças são sempre um novo sorriso... Não tem hora, eu ainda sei onde piso... E o motivo!

Mármore...

Entre passos e tropeços Entre saques e arremessos Entre a felicidade e seu preço Grandes finais e recomeços Como uma magia eu desapareço E só poucos sabem meu endereço

Manobra

Estou a alguns passos de um de meus destinos escolhidos Por não ficar encolhido e deprimido emprestando ouvidos Por não ficar discutindo o esquecido e consumido finito Por sim, ter amigos divertidos, concebidos de um fato resolvido! Por ler, escolher, compreender, amadurecer e obter o novo viver Por aprender a temer, fazer o poder e me deter antes de enlouquecer Na evolução, redenção e intenção de aceitar uma mão e um perdão Na inovação e inversão da direção, deixando de lado uma infecção! Uma estrada com saídas para o céu e o inferno Querendo ou não acreditar naquilo que é eterno

Noite...

Muitas vezes parece que olhamos para a Lua pela primeira vez Cheia, amarela, atrás das nuvens, brilho impróprio e sua timidez! Muitos se esquecem de olhá-la e apreciá-la por mera estupidez Eles têm medo de sua mudez e nudez, se descontrolam em sua palidez! Mas eu vejo mais que isso... À noite a cidade de longe é tão bonita Com todas suas grandes histórias infinitas À noite a cidade é uma paisagem de coragem Em que me perco em seu suspiro de homenagem Mas ainda assim volto a observar a Lua!

Em Órbita

A lua está tão bela ao ser vista hoje  E ela pede apenas uma companhia Mas ela pede com muita autonomia e nostalgia Com toda a sua fabulosa categoria Que na travessia de sua província  Ela avisa para escolher com sabedoria Nada me distancia de minha filosofia  De viver em plena alegria, com quem eu queria! Uma trajetória que estranhamente transita e levita É naquela respiração funda ao me sentir em Órbita!

Bobo da Corte

Na escuridão uma vela acesa No quadro um traço de beleza Na humildade alguma riqueza Nas palavras a grande destreza Na preguiça a sua fraqueza No sorriso uma fortaleza Nas escolhas muita frieza Nos atos tenha sua nobreza No peito sua pureza E na mente a dureza Seja bom, mas não burro minha alteza!

Prefácio do Soldado

Pele e osso confundidos com ligas de metais duros Peito frágil e mascarado a imagem de um escudo Somos uma citação da grande ambição na ficção Somos a solidão de mera exceção numa execução Ensaiar o ato, mas concluí-lo! Mirar o alvo e conseguir atingi-lo!

De Verdade

Uma placa para cada suspiro Para aplausos e para sorrisos Mas é aquela sua gargalhada alta que eu sei que é de verdade É aquele sorriso fechando os olhos e virando rosto com vontade Na minha vaidade você é uma realidade Na sinceridade, igualdade e bondade... É tudo o que sempre esperei!

Cintilante

Não aumente a mente de quem mente Na sentença de uma alma presente Seja coerente antes de ser pertinente Seja o ocidente de um Sol Poente Saliente, quente, porém inocente Eminente e reluzente ao carente Seja a paz do amanhecer... Seja Cintilante!

Aquário

Imagens tão apaixonantes da lembrança És aquário e me passa sua confiança Você dança em aliança a sua esperança És a criança de tranças que balança E eu faço as imagens de sua mente Mergulha e se deixa levar na corrente Você já era observada antes da nascente Aderente, aparente e um pouco paciente Suas mãos... Não bata no vidro!

Nuvem

Pratica dramática e uma pausa na ética E eu me deparo com pensamentos de isolamento Um veneno antigo do inimigo em perigo E um sentimento de julgamento em juramento O calor de seu sabor tem muito valor E no tratamento de fundamentos o "Salvamento" É sempre bom te olhar e saber que estamos bem... Apesar de tudo!

Ao Anoitecer

Que seus anjos supliquem a favor de seu bem Que seus demônios sumam e migrem pro além Que seus sonhos possam te trazer a realidade Que sua ansiedade ante a sociedade te traga a sanidade As igualdades na claridade são a tua crueldade A santidade e a divindade não fazem a tua verdade A humildade e a fragilidade se foram com a tarde Quando escurece a cidade vem a simples suavidade Olho para o céu e as nuvens que cobrem a Lua E a única imagem que me vem é a sua...

I-Lhano

Você vem quando tudo parece não acontecer Nos pequenos acontecimentos do amanhecer Nos vestígios minúsculos de segredo no entardecer Nas conclusões de temor do maquiavélico anoitecer O único medo... te perder!

Solstício (parte 2)

O sol da manhã vem pra te cegar E não pra te esquentar Esse é o Inverno que acaba de chegar E você terá de enfrentar Não adianta se esquentar ou consolar Ainda terá de aguentar Rápido vai se espalhar e te congelar Tudo que fará será suplicar Ou esperar a Primavera vir te libertar Com um novo tempo ainda pode sonhar Ser a mente que se enterra ao desacreditar Ou ser a fera que se regenera ao aguardar... Com calma!

Lobo Solitário

A visão e olfato sentem o sabor antes de ser mastigado Tudo antes de ser tocado apenas te deixa muito instigado Com a sabedoria de um mero monstro Vivendo de encontros e desencontros Com a face de uma quimera sorrindo Continuo repetindo os sentimentos sentidos Todos os sorrisos são um paraíso e todos os olhares são como pilares Impreciso improviso sobreaviso, antes de desviarem seus paladares Apreciado, avaliado e por mim considerado destinado Respeitado e estimado Senhor Solitário Voracidade e a capacidade de cometer uma atrocidade Em muita velocidade e imensidade... Ainda assim dorme em seu inverno!