Perto de mais para olhar nos olhos
Fraco de mais para apertar a mão
Surdo de mais para que possa te ouvir
Roco de mais para falar em vão
Distante de tudo, mas sem seus passos nulos
Cúmulos noturnos de convívio com o escuro
Cigarros e vinho do rapaz parado e sozinho
Pensando nos sentidos desse universo infinito
Sentado na calçada, talvez olhando para o nada
Esperando por ninguém, ou, quem sabe alguém...
Nunca irá saber e como é de mero extinto
Observou rápido, sorrindo e já foi saindo
Ele tinha cartas nas mangas e livros para ler
Mas não mostrou magia e sabedoria para entreter
Nada mais importava enquanto o vento soprava
A fumaça voava enquanto tudo apenas passava...
Cabisbaixo e esperando o tempo rodar
Para voltar pra casa, jantar e se deitar
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